Série sobre os produtos da Chapelaria Vintage favoritos do público celebra a importância de uma das peças mais conhecidas no mundo
Os chapéus Panamá representam aquele estilo que nunca sai de moda. Perfeitos para as estações mais quentes podem ser combinados tanto com trajes de banho como visuais mais sofisticados. O modelo, que é um símbolo do Caribe, possui uma história bastante peculiar, e, por mais que possa parecer, não tem origem no país que lhe dá o nome.
A popular peça nasceu no Equador, onde é confeccionada com palha toquilla. Lá, ele já fazia sucesso antes do século XX. Segundo historiadores, os colonizadores espanhóis notaram que o povo nativo do país usava chapéus de palha, que seriam produzidos por índios Incas há mais de mil anos.
A tendência então alcançou a Europa. No velho continente, o Panamá fez tanto sucesso que passou a ser usado pelos nobres da Espanha, ainda no século 18.
A palha toquilla, matéria prima principal do chapéu, possui um processo de produção bem artesanal, realizado por meio da secagem do material, que depois é desfiado em camadas. Em seguida, começa o processo de cozimento e uma nova secagem.
Alguns povoados do Equador, como Barcelona, e a pequena cidade de Montecristi são famosos pela fabricação artesanal. Dependendo da quantidade de tramas e da grossura das fibras, o Panamá original pode alcançar os mil dólares, demorando até oito meses para ficar pronto.
Com o modelo se espalhando também pela América Central e Latina, ele chegou ao Panamá no começo do século passado. Sua exportação teve início durante a construção do famoso canal, principalmente entre os anos de 1904 e 1914. Franceses e americanos que participavam das obras imitavam os trabalhadores locais, que usavam o chapéu.
Porém, sua fama aumentou exponencialmente quando o então presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, fez uma visita ao canteiro de obras e apareceu na capa dos jornais utilizando o modelo, que chamou de Panamá.
De lá para cá o acessório se popularizou, sendo utilizado por estrelas de Hollywood em produções da década de 1940, como “E o Vento levou” e “Casablanca”, e personalidades como o pioneiro da aviação, Santos Dumont, o ex-presidente brasileiro Getúlio Vargas e o músico Tom Jobim.
Atualmente, o Panamá faz a cabeça das novas gerações de atores norte-americanos como Brad Pitt, Cameron Diaz e Ashton Kutcher. No Brasil, é fácil ver nomes como Reynaldo Gianecchini, Juliana Paes, Edson Celulari e Adriane Galisteu usando o acessório.
A Chapelaria Vintage oferece os modelos aba curta e aba média, de palha toquilla ou sintética, em diversas cores e diferentes tamanhos, com até cinco cores de faixas.
Seja para homens ou mulheres, o Panamá é febre no Brasil por conta de sua versatilidade. Ele não esquenta na cabeça e protege muito bem o rosto.
É perfeito para ser utilizado na praia ou vida urbana, combinando com bermudas, shorts, calças, vestidos leves, longos, biquínis e maiôs, ou até blazers em dias mais frios.
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E você? Já experimento algum Panamá?
Equipe Chapelaria Vintage
Curadoria de conteúdo GRAZ design.
